RESENHA: PARA SEMPRE

Nome original: Evermore
Autora: Alyson Noël
Editora: Intrínseca
ISBN: 9788598078625














SINOPSE:

Depois de perder toda a família em um desastre de automóvel, do qual inexplicavelmente escapou, Ever Bloom tem sua vida transformada por completo. Ela muda de cidade, de escola, de amigos, e precisa aprender a conviver com uma realidade atordoante: após o acidente, Ever adquiriu dons especiais. 

Ela enxerga a aura das outras pessoas, ouve seus pensamentos, e com um simples toque pode conhecer a vida inteira de alguém. É angustiante.

Tudo, porém, parece cessar quando Damen se aproxima. Só ele consegue calar as vozes que a perturbam tão intensamente. Mas ela não faz ideia de quem ou o quê Damen realmente é. Só tem certeza de estar cada vez mais envolvida... Apaixonada. 

RESENHA:

O primeiro livro da série Imortais de Alyson Noel. 

Diante de diversos livros com temas sobrenaturais, 'Para sempre' pega uma carona, sendo que dessa vez, ao invés de vampiros, temos imortais, pessoas que não morrem, e fantasmas. 

Não deu para não comparar. Ever toma o lugar de Edward (Crepúsculo), com o dom de ler pensamentos e desejando ser normal. Damen, assume o papel de Bella (Crepúsculo), como uma exceção aos poderes de Ever. Os dois logo sentem uma atração mútua. Mas ao contrário da saga vampiresca, Damen não é humano, e sim uma pessoa que não morre. 

A sinopse do livro me chamou a atenção. Fiquei interessada e curiosa. Mas a forma como Noel contou a história não foi muito feliz. Achei a narrativa repetitiva e pouco envolvente, além da impressão que fica de pontos soltos na trama. Os únicos pontos positivos dessa primeira parte da série, foi a irmãzinha fantasma de Ever, Riley, e o amigo dela, Miles. Quem realmente poderia ter tido mais destaque foi a vidente.

Os protagonistas não são carismáticos. Ever acaba dando aquela impressão de adolescente confusa e clichê. Já Damen, um garoto misterioso sem de fato o mistério. As qualidades de Damen são extremamente expressadas pelos personagens da trama, o que acaba tornando-a monótona. A falta de um enredo entrelaçado também foi sentido. 

O que mais gostei desse livro foi a capa com as tulipas vermelhas, que para a minha surpresa tinha algum significado em meio a 295 páginas de um livro pequeno e cansativo.

Para um primeiro livro, um tanto decepcionante e sem o famoso cliffhanger, espero que nos outros a autora tenha caído em sí e escrito realmente uma história.