23 agosto 2012

RESENHA: CIDADE DAS CINZAS


Nome original: City of Ashes
Autora: Cassandra Clare
Editora: Galera Record
ISBN: 9788501087157














SINOPSE:

Clary Fray só queria que sua vida voltasse ao normal. Mas o que é “normal” quando você é uma Caçadora de Sombras assassina de demônios, sua mãe está em um coma magicamente induzido e você de repente descobre que criaturas como lobisomens, vampiros e fadas realmente existem? Se Clary deixasse o mundo dos Caçadores de Sombras para trás, isso significaria mais tempo com o melhor amigo, Simon, que está se tornando mais do que só isso. Mas o mundo dos Caçadores não está disposto a abrir mão de Clary — especialmente o belo e irritante Jace, que por acaso ela descobriu ser seu irmão. E a única chance de salvar a mãe dos dois parece ser encontrar o perverso ex-Caçador de Sombras Valentim, que com certeza é louco, mau... e também o pai de Clary e Jace. Para complicar ainda mais, alguém na cidade de Nova York está matando jovens do Submundo. Será que Valentim está por trás dessas mortes? E se sim, qual é o seu objetivo? Quando o segundo dos Instrumentos Mortais, a Espada da Alma, é roubada, a aterrorizante Inquisidora chega ao Instituto para investigar — e suas suspeitas caem diretamente sobre Jace. Como Clary pode impedir os planos malignos de Valentim se Jace está disposto a trair tudo aquilo em que acredita para ajudar o pai?

RESENHA:

Agora que Clary sabe sobre sua verdadeira natureza e de quem realmente é filha, ela tem que lidar com outra revelação: a de ser irmã de Jace. Seus sentimentos por ele, continuam os mesmos... Mas a realidade a deixa confusa. Tudo isso a faz se aproximar ainda mais de seu melhor amigo Simon, que sempre a viu com outros olhos e a quem ela finalmente dá uma chance, mesmo sabendo que não sente o mesmo por ele.

Já Jace lida com a descoberta de uma maneira totalmente oposta. Envolve-se nas mais diversas situações de riscos, tentando esquecer que nunca poderá ficar com Clary, além de tentar entender quem ele é, já que tudo sobre seu passado é uma mentira. 

Enquanto os dois lidam com seus problemas, uma nova Inquisidora se estabelece no instituto logo após mais um dos Instrumentos Mortais ser roubado. Jace se torna o principal suspeito, pela relação com Valentim e seu mais recente comportamento. E para completar, alguém está matando crianças do submundo.

Achei o segundo livro da série 'Os intrumentos mortais' muito melhor... A narrativa da Cassandra Clare melhorou bastante, o enredo se tornou mais coerente e os personagens mais interessantes. Os acontecimentos do último livro transformaram os personagens. Clary finalmente pareceu ser uma protagonista, deixando um pouco de lado todo aquele drama de 'donzela em perigo'. Já Jace consegue ser o personagem mais problemático, com seus demônios psicológicos. Mas se engana quem acha que com todos os seus problemas, o personagem se tornaria monótono. Clare, trouxe para o personagem o seu lado mais sarcástico, minimizando o sofrimento do personagem e deixando a leitura mais leve.

Os secundários ganham mais destaque. Simon tem sua própria carga sobrenatural para lidar. Magnus Bane chama atenção ao se envolver com Alec, fazendo com que o tema seja explorado de uma forma bastante interessante, onde o conflito de Alec em revelar sua identidade para sua família e o mais importante, para ele mesmo, se torne um dos pontos altos da trama. Já a relação de Luke com Clary chama a atenção por sem bem construída.

Os outros seres do mundo de fantasia criado pela Cassandra foram bastante comentados uma vez que ela começa a inserir novos personagens para a continuidade da série. Os lobisomens tem o maior espaço juntamente com os vampiros. Mas podemos ter vislumbres das fadas e dos bruxos.

'Cidade das cinzas' tem mais ação que o primeiro livro. Muitas coisas ainda ficam no ar, juntamente com a polêmica que a autora criou ao envolver romanticamente o casal de irmãos. Mas ainda vejo falhas da história. Mesmo uma melhor abordagem sobre Clary, ainda não acho a personagem carismática. O vilão, Valentim, também não convence. E ainda acho que a Cassandra Clare prolonga demais a história. 

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